10/02/2013

A guerra dos mundos (pequeno fragmento de H. G. Wells)

Na manhã seguinte, moi cedo, o coitado de Ogilvy, que vira a estrela fugaz e estava convencido de que o meteorito devia d'estar em campo aberto, entre Horsell, Ottershaw e Woking, ergueu-se ca idea d'atopá-lo.
     O impato do proxetil deixara um buraco enorme e a area e a terra forom espargidas polo airo em toda-las direciõs formando montõs que eram visivles desde ũa milha e média de distáncia. Direcióm leste, a herva incendiara-se e o fume elevava-se para o ceo.
      O obxeto destrozara-se na sua caída. A parte que se mirava tinha um aspeto dum enorme cilindro cheo de lama e as linhas esteriores estavam suavizadas por ũas incrustaciõs como escamas de cor moi clarinha. O diámetro era dũs trinta metros. Ogilvy achegou-se ò obxeto, sorprendendo-se polo seu tamanho e forma. Pero estava ainda tam quente devido ò seu paso a través da atmosfera, que era imposivle aprosimar-se. De súpeto, notou com sorpresa que parte das cinzas solidificadas que cobriam o meteorito estavam-se desprendendo do estremo circular. Despois, caiu um anaco moi grande, producindo um ruído que paralizou o seu corazóm co susto.
     Entóm, notou que o cilindro s'abria e comprendeu a verdade. O cilindro era artificial, estava oco e o seu estremo abria-se! Algo que estava dentro do obxeto facia girá-la tapa.
     – Minha naicinha querida! – esclamou Ogilvy –. Alí dentro hai homes. E estarám médio queimados. Querem fugir daí.
     A idea das criaturas alí confinadas resultou-lhe tam espantosa que esqueceu a calor que ia e adiantou-se ò resto dos alí presentes para axudar òs que se esforzavam por desenroscá-la tapa. Pero a calor que desprendia o cilindro fixo que nom s'acercara. Eu, ò achegar-me máis, escoitei a voz de Stent:
     – Atras! Atrás!

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